quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

E nós pelo que somos conhecidos?

Todos nós somos conhecidos pelos nossos feitos, ou por aquilo que somos. Uns destacam-se no campo da música, outros na literatura, artes, etc. Seja lá qual for o nosso talento, tudo isso nos é lícito.
Mas, na fé somos conhecidos pelo quê aos olhos uns dos outros? E aos olhos de Deus? Essa é uma resposta que cabe a cada um de nós responder a si mesmo. Porém, Cristo já nos deu essa resposta há muito tempo:

João 13.v35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros.

Por toda a Bíblia somos incitados a nos amarmos uns aos outros, do A.T. ao N.T. o que pode até parecer estranho… Afinal isso não deveria ser algo natural em todos nós? Se pensarmos que partilhamos a mesma casa (Igreja), a mesma Fé e convivemos uns com os outros, como fazemos isso sem amor? Por hábito, costume ou rotina… Será por amor a Deus? Sim, mas… E pelos irmãos?

Logicamente não sentimos afinidade com todos que estão em nosso meio, porém isso não é impeditivo ao amor. Afinal quantas pessoas ajudam desconhecidos? Quer seja através de donativos, voluntariado, etc. Não é isso amor também?

Logo, se muitos que não são nossos irmãos na Fé agem desse modo… Amando o próximo como a si mesmo estarão eles a cumprir com a Palavra e nós não? O que é que isto vos parece?
Talvez por esse motivo me incomode tanto o termo “do mundo”, pois há uma infinidade de pessoas ditas “do mundo” que agem mais como nossos irmãos do que os próprios. E falo de um amor desinteresseiro, não desinteressado.
Então como há irmãos na Fé com esse conceito de amor tão distorcido? Ir à Igreja, Orar, Louvar, não chega para fazer uma irmandade e criar uma verdadeira comunhão. Há que saber quem precisa de apoio de algum modo e nos revelarmos disponíveis a tal, para que não haja constrangimentos.
Afinal, se partilhamos a mesma casa com alguém e essa pessoa está em apuros e não nos pede ajuda… algo vai mal! Ou somos nós que não nos demonstramos disponíveis para ouvir nem atentos para nos apercebermos, ou é a outra pessoa que não confia em nós. Mas como confiar sem conhecer? Se não se conhece… Como é que é nosso irmão? Deixo aqui outra palavra, não minha mas de Deus:

1Pedro 1.22 “… tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente.

Se somos constantemente exortados a tal, já desde esses tempos é porque por vezes não acontece. Ora é melhor olharmos bem em nosso redor pois há sempre alguém próximo a precisar de ajuda. Quem deixa o seu próprio corpo à fome ou ao frio? E quem deixa a sua própria vida à mercê do inimigo? A parábola do bom samaritano em Lucas 10.v25-36 explica muito bem quem é o nosso próximo. Talvez seja um irmão!
Ora se o mandamento é para amar o próximo como a nós mesmos, cuidemos do próximo como cuidamos de nós. Estejamos dispostos a ouvir e também a observar pois o silêncio também fala e por vezes muito alto!
Acima de tudo quando agirmos nessa conformidade lembremo-nos de não esperar nada em troca… Pois ao darmos, já estamos a receber!

Da autoria de: Liliane Mira

Sem comentários:

Enviar um comentário

.